A fintechização dos mercados

A fintechização dos mercados

Por Equipe Live On Solutions

Os defensores da Língua Portuguesa vão reclamar que é mais um neologismo, mais um verbo inventado pelo mercado, mas a fintechização já começou e não tem mais volta.

Como entendemos que o nosso idioma está vivo e em constante transformação, vamos deixar de lado as discussões sobre o neologismo lexical e entender o que é essa transformação e o quanto ela vai impactar o mercado global.

Para entender o significado

As fintechs são um novo modelo de negócio no setor financeiro. A palavra surgiu na crise global de 2008, com a junção dos termo “financial technology”, utilizado para designar startups que aplicavam tecnologia nas atividades do mercado financeiro.

Durante essa crise, muitas empresas começaram a desenvolver e oferecer inovações que resultaram em novas aplicações das ferramentas financeiras para pagamentos, recebimentos, investimentos, entre outros.

Em pouco tempo a palavra ganhou novos significados e aplicações abrangendo toda inovação tecnológica utilizada em serviços e produtos financeiros.

Novos conceitos de “financial business service” que abriram caminho para a fintechização dos mercados globais.

Negócios digitais

A Internet abriu inúmeras possibilidades de empreendimentos, tirando as empresas da era mecânica, como os primeiros caixas rápidos da década de 1960, para coloca-las na era digital.

Com o propósito de “curar uma determinada dor” de um grande número de pessoas e de forma escalável, muitas startups começaram a oferecer soluções ao alcance de todos.

Hoje não precisamos ir a uma agência bancária para realizar operações como pagamentos, recebimentos, aplicações, contratar um seguro e tantos outros.

O desenvolvimento tecnológico proporcionou o surgimento de empresas financeiras que não precisam de grandes estruturas físicas e tampouco agências espalhadas por todo o país.

Com essa agilidade e redução de custos, foi possível apresentar ao mercado a conta digital gratuita e o cartão de crédito sem anuidade.

Até então, isso era impensável, por exemplo, para os fundadores da JPMorgan & Chase, uma das mais antigas instituições financeiras do mundo e que abriu suas portas em 1799, em Nova York, transformando-se em um império financeiro mundial.

Hoje, as fintechs estão espalhadas por todo o mundo, inclusive atendendo a nichos de mercado e da sociedade que pareciam “invisíveis” ao setor bancário tradicional.

A fintechização dos mercados

A transformação digital que estava na agenda de empresas de todos os portes e setores, com a pandemia passou de urgente a extremamente necessária.

Os grandes grupos que brigavam palmo a palmo pelo mercado, entenderam a importância e movimentação das fintechs e criaram as suas próprias, como é o caso da Apple, 99Taxi, Cielo, Stone, Carrefour, Rappi, entre outras.

Em março de 2021, o Mercado Livre entrou com uma representação no CADE contra o Magazine Luiza, para evitar que esse grupo comprasse a Hub Prepaid.

Em recente artigo sobre esse caso, Lucas Montani – CEO da Live On Solutions, afirmou que com a aquisição de uma fintech, a Magalu conseguirá ofertar aos seus clientes diferentes produtos financeiros, que hoje está na mão de grandes bancos e outras empresas.

O que vemos com o desenvolvimento das fintechs é que não apenas os grandes grupos, mas pequenos e médios empreendedores também poder ter uma fatia desse mercado para oferecer mais facilidades aos clientes e agilidade para suas finanças.

Com a fintechização dos mercados, podemos entender que o Rappi não é somente um serviço rápido de entregas, pois ele oferece cartão de crédito sem anuidade, cashback e rápida aprovação. Ou seja, ele entra na disputa dos cartões de crédito não só com NuBank e Inter, PagSeguro que são fintechs mais conhecidas, mas também com grandes bancos como Itaú, Bradesco e Santander.

E essa concorrência transversal vai trazer novos players de todos os portes para exigir suas fatias nesse mercado.

Soluções da Live On para esse mercado em ebulição

Oferecer soluções inovadoras e personalizadas para empresas atuarem como fintechs é o propósito da Live On.

Em seu portfólio estão produtos voltados para o varejo e e-commerce e que podem ser implementados de forma separada. Entre eles estão: PIX, crédito pessoal e empresarial, Cartão de débito com a marca da fintech, Internet Banking, Cesta de serviços.

Além de toda estrutura pronta para a fintech como Aplicativos, Painel administrativo, Internet Banking, APIs e uma plataforma whitel abel pronta para lançamento no mercado.

E não é só tecnologia que a Live On oferece, no mês de abril, foi lançado o programa Impulse.On, que proporciona decolagem para o lançamento e acompanhamento das fintechs no mercado, auxiliando em todo processo de criação de modelo de negócio, funil de vendas e estratégia.

O sonhado open banking está surgindo no horizonte, trazendo mais opções para de desenvolvimento para as empresas e de escolha para seus clientes. E a Live On tem soluções para acompanhar essa revolução.

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